quarta-feira, maio 23, 2007
o movimento estudantil incógnito da usp
a folha publicou uma ótima matéria hoje sobre a confusão na usp, daquelas de comportamento mas bem informativas. no final, uma comparação interessante, mostrando que os estudantes de hoje têm mais medo das autoridades do que aqueles dos tempos (finais, é verdade) da ditadura. segue esse trecho abaixo e também a matéria completa, para quem tiver senha do uol. outra diferença de hoje são as formas de divulgar o movimento, como a agência brasil mostrou.
(será que praguinha caçula, um fefelechiano sem grandes ímpetos revolucionários mas cheio de idéias e questionamentos na cabeça, anda por lá escondido atrás de um codinome qualquer? espero que a polícia paulista o poupe)
Os estudantes em tempos de democracia não gostam de mostrar seus rostos nem de declinar seus nomes. Identificam-se por um prenome, às vezes confessando, antes que se pergunte, que é falso. Temem punições administrativas.
Há 25 anos, a Ditadura ainda existia no país -era o governo do general João Baptista Figueiredo (1918-1999)-, mas a confiança do movimento estudantil era tamanha, que todos queriam aparecer. Um grupo de alunos do Instituto de Física, então uma das escolas mais ativas da USP, fez questão de "tomar posse" da sala do Conselho Universitário, batizando-a de "Espaço Marcelão", em homenagem a um colega que até pelo tamanho não conseguia se manter incógnito.
Nesses dias de invasão, uma parte da turma de 25 anos atrás fez questão de ir ver como os meninos de hoje estão levando a coisa. Julio Cesar, ex-aluno do curso de Ciências Sociais e atualmente na Faculdade de Educação, ontem, ajudava o pessoal da comissão de alimentação. Outros levavam doações de mantimentos. ¶ 12:18 PM
(será que praguinha caçula, um fefelechiano sem grandes ímpetos revolucionários mas cheio de idéias e questionamentos na cabeça, anda por lá escondido atrás de um codinome qualquer? espero que a polícia paulista o poupe)
Os estudantes em tempos de democracia não gostam de mostrar seus rostos nem de declinar seus nomes. Identificam-se por um prenome, às vezes confessando, antes que se pergunte, que é falso. Temem punições administrativas.
Há 25 anos, a Ditadura ainda existia no país -era o governo do general João Baptista Figueiredo (1918-1999)-, mas a confiança do movimento estudantil era tamanha, que todos queriam aparecer. Um grupo de alunos do Instituto de Física, então uma das escolas mais ativas da USP, fez questão de "tomar posse" da sala do Conselho Universitário, batizando-a de "Espaço Marcelão", em homenagem a um colega que até pelo tamanho não conseguia se manter incógnito.
Nesses dias de invasão, uma parte da turma de 25 anos atrás fez questão de ir ver como os meninos de hoje estão levando a coisa. Julio Cesar, ex-aluno do curso de Ciências Sociais e atualmente na Faculdade de Educação, ontem, ajudava o pessoal da comissão de alimentação. Outros levavam doações de mantimentos. ¶ 12:18 PM
